Paulo Reglus Neves Freire nasceu no
Recife, em 19 de setembro de 1921, filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão
da Polícia Militar de Pernambuco e de Edeltrudes Neves Freire, Dona Tudinha,
Paulo teve uma irmã, Stela, e dois irmãos, Armando e Temístocles.
Com
o agravamento da crise econômica mundial iniciada em 1929 e a morte de seu pai,
quando tinha 13 anos, Freire passou a enfrentar dificuldades econômicas.
Formou-se em direito, mas não seguiu carreira, encaminhando a vida profissional
para o magistério. Suas idéias pedagógicas se formaram da observação da cultura
dos alunos - em particular o uso da linguagem - e do papel elitista da escola.
Em
1963, em Angicos (RN), chefiou um programa que alfabetizou 300 pessoas em um
mês. No ano seguinte, o golpe militar o surpreendeu em Brasília, onde
coordenava o Plano Nacional de Alfabetização do presidente João Goulart.
Freire
passou 70 dias na prisão antes de se exilar. Em 1968, no Chile, escreveu seu
livro mais conhecido, Pedagogia do Oprimido. Também deu aulas nos Estados
Unidos e na Suíça e organizou planos de alfabetização em países africanos. Com
a anistia, em 1979, voltou ao Brasil, integrando-se à vida universitária.
Filiou-se
ao Partido dos Trabalhadores e, entre 1989 e 1991, foi secretário municipal de
Educação de São Paulo.
Foi
nomeado Doutor Honoris causa de 28 universidades em vários países e teve obras
traduzidas em mais de 20 idiomas.
Freire
foi casado duas vezes e teve cinco filhos. Faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio
de 1997, de enfarte.
“Eu gostaria de ser lembrado como alguém que amou o mundo, as pessoas, os bichos, as árvores, a terra, a água, a
vida.”
(Paulo Freire)
(Paulo Freire)
Obras:
1970: Pedagogia do oprimido. New York: Herder & Herder, 1970
(manuscrito em português de 1968). Publicado com Prefácio de Ernani Maria
Fiori. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 218 p., (23 ed., 1994, 184 p.).
1976: Ação cultural para a liberdade e
outros escritos. Tradução
de Claudia Schilling, Buenos Aires: Tierra Nueva, 1975. Publicado também no Rio
de Janeiro, Paz e terra, 149 p. (8. ed., 1987).
1977: Cartas à Guiné-Bissau. Registros de
uma experiência em processo. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, (4 ed., 1984), 173 p.
1980: Quatro cartas aos animadores e às
animadoras culturais. República
de São Tomé e Príncipe: Ministério da Educação e Desportos, São Tomé.
1980: Conscientização: teoria e prática da
libertação; uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 102 p.
1981: Ideologia e educação: reflexões sobre
a não neutralidade da educação. Rio
de Janeiro: Paz e Terra.
1982: A importância do ato de ler (em três
artigos que se completam). Prefácio
de Antonio Joaquim Severino. São Paulo: Cortez/ Autores Associados. (26. ed.,
1991). 96 p. (Coleção polêmica do nosso tempo).
1990: Alfabetização - Leitura do mundo,
leitura da palavra (com
Donaldo Macedo). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 272 p.
1991: A Importância do Ato de Ler - em três
artigos que se completam. São
Paulo: Cortez Editora & Autores Associados, 1991. (Coleção Polêmicas do
Nosso Tempo, v 4)- 80 p.
1992: Pedagogia da esperança: um reencontro
com a Pedagogia do oprimido. Rio
de Janeiro: Paz e Terra (3 ed. 1994), 245 p.
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire
EQUIPE:
EQUIPE:
1. Aleuda dos Santos
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2. Elaine Emília Almeida dos Santos
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3. Daise
Pereira dos Santos Ribeiro
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4. Fernanda Gomes Soares
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5. Gabrielle Soares Jesus
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6. Nara Núbia Silva
Pestana
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